vi a lagoa azul, ao tempo que já não via este filme *-*

O Gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene, 1920) - 2/5
Não liguei muito pra história. Mas gostei da excentricidade dos cenários, do clima macabro e até da qualidade ruim de imagem, resultando da pobreza tecnológica da época. Não achei nada disso assustador, achei lindo.


O Enigma de Kaspar Hauser (Werner Herzog, 1974) - 2/5
É curioso ver a forma como Kaspar Hauser se comporta e enxerga o mundo. Coisas que pra nós são óbvias e comuns, pra ele são um mistério. E ao invés de ficar maravilhado com as novidades que descobre, fica assustado e confuso com o mundo complicado que encontra. Uma das cenas mais interessantes é quando perguntam se ele havia sentido a presença de Deus na época em estava preso no porão, e ele diz que não. Faz sentido. Quando se trata de religião, as pessoas sentem o que são ensinadas a sentir ou o que inventam...
Só não dou uma nota maior ao filme, porque não me causou uma impressão suficientemente forte e porque a primeira metade é meio tediosa.


Barbie em: a Pequena Polegarzinha (Barbie Presents: Thumbelina, 2009) - 2/5
As amigas de Thumbelina foram feitas pra serem fofas e engraçadas mas são umas coisinhas chatas, que felizmente não passam tanto tempo no filme. Gostei da menina fútil, que aprende a ser boazinha cedo demais, o que é uma pena.
O mais novo filme da Barbie tem os mesmos defeitos de sempre: animação e cenários toscos e história mais ou menos. E ainda transmite uma daquelas mensagens mentirosas que supostamente ajudam as crianças a se tornarem pessoas melhores (nem precisa dizer qual é a mensagem).
E apenas "A Polegarzinha" seria suficiente.

The Name of the Rose, 8/10.

MASH (Robert Altman, 1970) - ?/5
O exército desidealizado...
O filme meio que passou batido por mim. Não sei bem o que pensar dele.


O Sexto Sentido (The Sixth Sense, M. Night Shyamalan, 1999) - 4/5
O clichê da criança estranha e atormentada não só não incomoda, como dá muito certo, graças ao clima criado pela direção e ao trabalho surpreendente de Haley Joel Osment. Shyamalan sabe filmar, é por isso que O Sexto Sentido é muito mais do que um suspense genérico de Super Cine, tem um impacto que vai além da surpresa no final.


A Outra (The Other Boleyn Girl, Justin Chadwick, 2008) - 3/5
Ainda que não seja um grande êxito de direção, as intrigas sustentam o filme. É triste a história que se desenrola. As irmãs são usadas e jogadas fora, e Ana é subjugada pelas próprias armações e pelos caprichos e ambição dos homens de sua vida. Scarlet Johanson transmite de forma competente a doçura e a tristeza de sua personagem. A decadência de Ana e principalmente sua morte são de cortar o coração, mais pela atuação de Natalie Portman, que aproveita bem a personagem.


Superman - O Retorno (Superman Returns, Bryan Singer, 2006) - 2/5

Bryan Singer filma bem. Aprendeu a lidar melhor com a ação e cria cenas que enchem os olhos, como a que Clark descobre que sabe voar, a cena memorável em que a bala bate no olho do Super, e aquela em que ele e Lois voam juntos. Esta última eu gosto não só pela beleza visual, mas pela emoção que ela contém. E o uniforme ridículo do Super fica menos ridículo no filme, o que é um alívio (só não posso dizer o mesmo do cabelo).

Infelizmente os defeitos comprometem demais o resultado.

Não consegui me conectar com o Super. Faz sentido que ele seja deslocado, por ser um alienígena e por causa do tempo que passou fora da Terra, mas deveria haver uma conexão entre ele e o espectador. A culpa é da apatia sem fim de Brandon Routh, que causa um grande prejuízo, já que o filme gira em torno do personagem dele. Routh só tem beleza. Atua como se estivesse
morto.

Lex Luthor também não dá certo. Kevin Spacey cria um vilão com um certo charme e um estilo cômico que funcionaria em outro filme. Do jeito que está, Luthor não combina com Superman Returns. Não é um grande vilão. É um bom vilão no filme errado. O final bobo que ele tem não é maravilhoso e não é ruim, mas assim como ele, está fora de lugar.

O problema envolvendo o filho fica bem no filme, exceto pelo que acontece no final. A reação do Super é ridícula.

Spoiler:

Além disso, como Lois consegue fingir que o filho é de outro homem? Ela pulou na cama dele assim que o Super foi embora? Não faz sentido, pois ela estava sofrendo pela ida do quase namorado.

Também não me convence a forma como ele derrota Luthor. Ele faz o que faz mesmo com toda aquela kryptonita?! Não é coerente com o que acontece pouco antes. Ao criar uma história para um super-herói tão poderoso, incluíram sua única fraqueza e tornaram o desafio suficientemente grande. Só não souberam resolver direito o problema. Para um filme do Superman, talvez fosse melhor diminuir os poderes dele, mas a mudança esbarraria na fidelidade e na choradeira dos fãs.

Embora não seja horrível de assistir, Superman Returns não é totalmente bem sucedido no drama que desenvolve e na tentativa de divertir. É um filme de segunda categoria, que deixa uma sensação desagradável.

Concordo com a classificação do The Other Boleyn Girl, é exactamente isso que penso do filme. E o Eric Bana (Henrique VIII), está de facto, a mais, ainda quando vemos o Jonathan Rhys Meyers a representar a mesma personagem (n'Os Tudors) com uma interpretação com uma qualidade muito superior.

Pinóquio, 8/10.

todos os fins de semana vejo as minhas cassetes... hoje foi dia de..

Bambi *_* Nem acredito que não gostava muito do filme. É simplesmente lindo. A minha personagem preferida é sem duvida o tambor.

Gran Torino

Cada filme apresenta na sua essência um tema que tenta abordar. Uns conseguem, outros tentam, outros nem chegam a tentar. Gran Torino vai mais longe, desenrola ao longo do filme, temas tão diversos como: o poder da igreja, a vida e a morte, a diferença cultural, a diferença entre gerações, os traumas de temos passados, a importância da transmissão de conhecimentos, o preconceito, entre outros. Um deste temas bastava para criar um bom filme mas, aqui temos muitos e conseguem ser representados de forma maravilhosa e humana que só grandes mentes conseguem criar.
Além de um magnífico argumento, o filme têm a sorte de contar com a perfeita filmagem de Clint Eastwood, habituado aos velhos padrões de cinema está sempre pronto a mostrar que a "velha guarda" ainda têm lugar nos dias de hoje, ou não fosse ele capaz de protagonizar o filme (diz ele que será a última vez que tal acontece) e deitar por terra toda a lista de personagens que construiu para dar lugar a sabedoria do tempo, trazendo um "Dirty Harry" humano. O resto do elenco, embora fique em segundo plano devido a interpretação de Clint, cumpre o seu papel como era de esperar ou não fossem quase todos os actores, pessoas vulgares sem carreira na representação. O filme termina com um dos melhores genéricos finais para um filme, devidamente orquestrado com uma música que copiado o nome ao filme, transmite sentimentos profundos.
Gran Torino não ganhou o Oscar de Melhor Filme. Pior, Gran Torino não foi sequer nomeado, mas a sua criação não é em vão, reside em cada um fazê-lo ser grande como merece. Passem o testemunho: Gran Torino é uma obra-prima! 5/5

Lost in Translition

Se alguém um dia me pedir um filme poético, este é possivelmente o mais indicado. Perante uma incrível simplicidade o filme esconde uma complexa história (perdoem-me o exagero, mas ao ver o filme lembrei-me do meu muito estimado Fernando Pessoa) de duas pessoas que se encontram na sua semelhança, porque estão os dois "lost in translition"!
Com um argumento brilhante, um excelente interpretação de Bill Muray e uma fotografia de fazer inveja, o filme provou que até com um orçamento tão reduzido é possível fazer um óptimo filme. Sofia Coppola já pode dormir descansada, porque depois disto mais ninguém se vai atrever a dizer que ela vem para Hollywood viver a custa das glórias do pai. 4/5

Monster-in-Law

Com uma história sem qualquer sentido, com "coisas" que julgo serem piadas, com más interpretações e com uma câmera que simplesmente gosta de rodar pelos cenários, este é um filme do qual devemos nós afastar. Nem para ver numa tarde de cinema na TV é recomendável. Apenas Jane Funda permite haver algo para onde o espectador foque a atenção (e não, não é a personagem)!
Talvez o título português não seja assim tão ridículo, já que é importante fugir, não é é da sogra... 0/5

Chicago

Como inovar um musical?
Deve ter sido a pergunta colocada por quem escreveu o filme, ao qual conseguiu responder com uma grande inteligência. Utilizar os números musicais como momentos á parte, que na realidade não estão a acontecer, mas que conseguem apresentar personagens assim como as suas intenções. E é isso o ponto forte do filme. Pena que tenha sido usado de forma terrível e amadora.
Perante uma história pouco plausível é possível encontrar uma bela metáfora entre uma actuação e a fama, que nós é servida através de longos números musicais que se unem ao desenrolar da história propriamente dita, que muitas vezes fica em segundo plano devido as músicas. A filmagem do inexperiente Rob Marshall mostra uma pobreza de cenas que tinham tudo para dar certo.
De boas ideias o filme está cheio, era bom é que fossem conduzidas e realizadas a medida da sua originalidade. Aliás, tal como a fama subiu a cabeça da protagonista do filme, o mesmo aconteceu com a película, que não fechou o pano quando devia, embora tenha mostrado esse momento. 1/5

Fim dos tempos (The Happening, M. Night Shyamalan, 2008) - 4/5
O filme é uma agonia de 90 minutos. No bom sentido.
Não fiquei apenas esperando pra ver o que ia acontecer em seguida, eu entrei no desespero daquelas pessoas. E nunca pensei que plantas balançando ao vento poderiam ser criaturas ameaçadoras.
Grande Shyamalan!

A Casa de Vidro 2 (Glass House: The Good Mother, Steve Antin, 2006) - 2/5
Este sim é um suspense genérico de Super Cine, que eu assisti em Super Cine, sessão de filmes que há anos eu não via.
A história é o que já vimos tantas vezes, mas não deixa de mostrar uma situação desesperadora, e mesmo assim eu fiquei praticamente indiferente. Culpa do diretor, é lógico. Vale assistir só pelo prazer de ver as crianças sofrendo e pela curiosidade de descobrir o que há de errado com o casal.
E ao contrário do que diz o título brasileiro, não é bem uma continuação do igualmente fraco A Casa de Vidro. Está mais pra refilmagem.

Lars and the Real Girl, 9/10.

Vi ontem, Ella...

Esse filme personifica o absurdo. É vergonhoso. E tenho-o em DVD. Sim, eu gastei 1.59€ nisto.

eu tambem o.o
vi o Mr.Brooks

mas tu (...)

é bom?

mas eu o que ?
ya é, ja o tinha visto mas já nao me lembrava. Só há uma coisa que estraga um bocado o filme : DANE COOK --'

- papuça e dentuça (:
- edward scissorhands
- os coristas

CatyDepp escreveu:

vi a lagoa azul, ao tempo que já não via este filme *-*

Oh *_* Eu simplesmente amo este filme, nem eu sei explicar bem porquê... e n consigo encontrar ninguém que ache este filme mágico como eu ... Fico feliz por saber que n sou a única que gosto

Ah e "O Sexto Sentido" é um filme do qual também gosto muito!! De facto, o rapazinho desempenhou de uma forma excelente o papel que lhe coube... As falas dele deixam-me sempre arrepiada, veja o filme as vezes que vir

fui à ante estreia e vi "a namorada do meu melhor amigo".
"pop that pussy" lmaoo.
ahah adorei tanto mesmo.muito bom,grande comedia. A cena da sobrancelha matou-me.

Muito sinceramente esse tb foi o último filme que vi, mas não achei nada de especial, tem algumas coisas engraçada, mas não vale grande coisa.
Preferi o "Marley and Me" muito fofo.

Kistis87 escreveu:

Muito sinceramente esse tb foi o último filme que vi, mas não achei nada de especial, tem algumas coisas engraçada, mas não vale grande coisa.
Preferi o "Marley and Me" muito fofo.

foi o ultimo filme que viste como se ainda nao estava em sessao?foste à ante estreia?opinioes.. wtv eu gostei bastante xD "muito fofo"por causa do cao ?LOL marley & me sim é ridiculo pralem de nao ter piada nao faz sentido nenhum -.- plz nao compares. Mil vezes a namorada do meu melhor amigo pode nao ser o melhor filme mas as cenas sao taoo comicas e ate é mais interessante do que esse filmezito srsly.Foi super hilariousss.

Não, não fui à ante-estreia, arranjaram-me o filme.. de qualquer maneira não dava 5€ por ele, só vi mesmo por acaso.... A única cena mais engraçada do filme foi mesmo quando o senhor diz "It won't suck itself!!"
Quanto ao Marley and Me, achei melhor, mas pronto opá opiniões..

Entre esses dois filmes, que venha o Diabo e escolha, típicos.
Vi:
- EDTv, 1/10
- I Am Sam 8/10

Kistis87 escreveu:

Não, não fui à ante-estreia, arranjaram-me o filme.. de qualquer maneira não dava 5€ por ele, só vi mesmo por acaso.... A única cena mais engraçada do filme foi mesmo quando o senhor diz "It won't suck itself!!"
Quanto ao Marley and Me, achei melhor, mas pronto opá opiniões..

LOL?
like o owen ate teve a sua piadita va'..o livro deve ser muito melhor que o filme mas mesmo assim..enfim.

Mudando de assunto... vou ver "A troca" ainda hoje e de certeza que é melhor que estes dois

Não é muito díficl.
The Spirit, 6/10.

Cinderela. *-*

Que saudades. <3


Kistis, não vi nenhum desses dois filmes, mas tenho a certeza que A Troca é melhor, amei tanto esse filme. <333

Tive a ver o "Yes Man"....mas que espetaculo de filme...mt bom