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 Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle

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MensagemAssunto: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeDom Set 28, 2008 1:36 pm

Olá!

Esta é a minha primeira fic.

A fic conta a história depois de terem passado 19 anos no último livro, por isso contem alguns spoilers.

Espero que gostem!


Última edição por X@ndr@ em Dom Nov 29, 2009 8:02 am, editado 5 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeDom Set 28, 2008 1:36 pm

Capítulo 1 - A Cicatriz

"Há dezanove anos que a cicatriz não o incomodava. Estava tudo bem."

Assim pensava Harry. Nessa noite muitas imagens lhe vieram à cabeça: como soubera que era feiticeiro, como tinha derrotado tantas vezes Voldemort enquanto adolescente, e a batalha final entre eles. Quando essa imagem lhe veio à mente sentiu uma dor intensa na cicatriz. Acordou num salto e então viu que Ginny tinha acordado preocupada. Não poderia ser, ele tinha-o morto, tinha a certeza.

- Está tudo bem Harry? - Pergunta Ginny num tom preocupado.
- A cicatriz... Era como se Voldemort ainda estivesse vivo. Ao me lembrar da última batalha senti uma forte dor na cicatriz. - Harry parecia ter visto Voldemort à sua frente.
- Acalma-te Harry - dizia Ginny enquanto lhe beijava a cabeça para o acalmar. - Foi um sonho. Simplesmente lembraste-te dos tempos horrorosos que já passaram...
- Não foi um sonho... Eu sei que não foi!

Ginny estava desesperada por ver Harry assim. Desde a queda de Lord Voldemort que Harry não sentia dores na cicatriz. Desde esse dia que estavam juntos e felizes. O seu casamento tinha sido lindo, harmonioso e ainda com a noticia que iriam ter um filho. Quando James nasceu, reinou a alegria naquela casa. Amigos de Harry e Ginny vieram de toda a parte para verem o pequeno. Um ano depois nasceu Albus, e a correria de ver o segundo filho de Harry começou. Quando nasceu a pequena Lili, dois anos mais tarde, já Harry e Ginny sabiam o que iria acontecer: visitas de todos os seus amigos começaram. Ron e Hermione moravam ali perto e a sua filha Rose passava muito tempo a brincar com James e Albus. Nesse momento Ginny lembrara-se de algo: Harry tinha-lhe contado sobre os Horcruxes e Ginny tinha ficado surpreendida por ele achar normal saber quantos havia. O diário, a taça, o anel, o medalhão, o diadema, a cobra Nagini, e involuntariamente Harry. Sete horcruxes, mas um involuntário. Harry tinha-lhe dito que Voldemort tinha feito apenas sete, mas ele próprio tinha sido um. Ginny pensou por momentos se não haveria outro Horcruxe, mas afastou rapidamente essa ideia da cabeça: ela tinha visto Harry matar Voldemort.
Harry olhava para ela e lembrava-se de como a tinha conhecido, como tinha receado namorar com ela por causa de Ron e como tinha sido difícil se separar dela enquanto procurava as Horcruxes. Ao ver o seu rosto assustado, inquiriu:

- Passa-se alguma coisa?
- Não. Estava só a pensar... - E como se pondera-se se havia de lhe dizer o que pensava, acrescentou - Tens a certeza que eram só sete Horcruxes? Tu eras o oitavo... Poderá ainda haver mais algum?
- Ginny... - Também ele receava que ela estivesse certa, mas não podia ser... Mas então o que seria?

Lili tinha acordado com as vozes dos pais. Ao vê-los acordados aquela hora tardia e com cara assustada pergunta:

- Mãe, pai, que aconteceu?
- Não aconteceu nada querida - respondeu Harry. - Anda, vou-te deitar.

Obediente, Lili foi para o quarto seguida do pai. Ginny continuava preocupada e decide escrever uma carta ao pai. Mr. Weasley estava reformado e dedicava-se agora a coleccionar objectos de Muggles.

Olá pai,
eu sei que já não escrevia há algum tempo mas surgiu uma grande preocupação.
A cicatriz do Harry voltou-lhe a doer enquanto ele estava a sonhar com a última batalha com Voldemort.
Achas que é grave? E se ele não morreu?
O Harry não sabe que estou a mandar esta carta, por isso não lhe fales de nada, está bem?
Espero que esteja tudo bem contigo e com a mãe,
Ginny.


Mal tinha acabado de enviar a carta, Harry entra no quarto:

- Estive a contar-lhe uma história. Ela não queria dormir...
- Harry, achas que os miúdos estão seguros?
- Claro que sim. Lembra-te que não há sitio mais seguro que Hogwarts. Mas achas mesmo que o que eu senti pode ter alguma coisa a ver com Lord Voldemort?
- Não sei, mas tenho a certeza que a dor da tua cicatriz não pode ser coisa boa.
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeTer Set 30, 2008 12:13 pm

Capitulo 2 - Um novo Inimigo


Tinha amanhecido. Estava um lindo dia de Outono com um céu azul claro e as folhas castanhas nas árvores, apesar de mal ter começado Setembro. Harry e Ginny não tinham voltado a dormir. Tinham estado toda a noite a pensar em significados para a dor na cicatriz de Harry. Ouvem barulho e apercebem-se que Lili acordara. Quando chegou à cozinha, iluminada pelo sol de Outono, pergunta numa voz ensonada:

- Mãe, posso ir brincar com o Hugo?

Hugo era o segundo filho de Ron e Hermione. Subitamente Harry lembrou-se que ainda não tinha os informado daquela dor. Antes de Ginny responder, já Harry estava a dizer:

- Lili, se queres ir brincar com o Hugo, toma o pequeno-almoço que o pai leva-te.
- Obrigado pai! - Corre para Harry e abraça-o. De seguida senta-se e espera que a mãe lhe dê o pequeno-almoço.
- Harry, vais-lhes contar? - Ginny sabia o que ia na cabeça dele. - E se não for nada? Eles vão-se preocupar para quê?
- Acho que eles devem saber. Mas se não querias preocupar ninguém, porque escreves-te a Mr. Weasley?
- Como é que sabes que eu escrevi?
- Estive a ver-te escrever enquanto murmuravas as palavras. Só inventei que tinha estado a ler uma história à Lili para não ficares aborrecida. Mas ainda não me respondes-te! Porque lhe escreves-te?
- Sabes que o meu pai está reformado e pode investigar mais do que nós. Além disso pensei que a família devia saber!
- Então deves ter-te lembrado que o Ron e a Hermione fazem parte da família. - Respondeu Harry a sorrir. – Afinal é teu irmão.

Nisto Lili caí da cadeira, imóvel. Harry e Ginny correm para ela, porém só depois Harry se apercebe que está alguém na porta da cozinha. Ele já tinha visto aquele rosto, mas não podia ser... Aquele rosto só podia pertencer a duas pessoas, e elas estavam mortas. Foi então que essa pessoa falou:

- Harry James Potter. Finalmente encontramo-nos. Acho que deves saber por menos alguma coisa a meu respeito. – O rapaz mirava Harry de alto abaixo.
- Não sei quem és, - começou Harry - mas acho que sei quais as tuas origens. Só podes ser um Riddle.
- Sim, de facto. Mas não quem tu pensas.
- Não. Se fosses quem eu penso, já tinhas assassinado toda a minha família. Mas presumo que me vais dizer. - Harry tinha aprendido a falar com a mesma calma com que Dumbledore falava com ele durante os seis anos passados em Hogwarts.
- Sendo assim... Já deves ter ouvido falar de Tom Riddle Júnior, suponho?
- Sim, definitivamente já. Tu és filho dele com...?
- Muito bem. Já sabes quem é o meu pai. Também deves saber de quem ele gostava, suponho?
- Estás a falar da Merope ou da Muggle com quem ele andava antes?
- Essa Muggle de quem estás a falar. Mas fica a saber que ela era feiticeira, mas escondeu os seus poderes por amor ao meu pai. Ele não gostava de magia. Chamava-se Megan. Quando o meu pai deixou a Merope voltou para ela. Disse que não estava em si quando foi com ela. A minha mãe sabia, claro. Era feiticeira, por isso sabia que ele não tinha ido por vontade própria. Dez anos depois de se terem reencontrado, nasci eu. Como deves estar a pensar, passados uns anos, Voldemort matou o nosso pai. Como vês, temos os mesmos genes do lado do pai, e as mães feiticeiras, talvez por isso eu ser fascinado pela Magia Negra desde criança, e por isso decidi seguir os passos do meu meio-irmão. Estudei em Durmstrang, viajei pelo mundo, e aprendi as mais obscuras artes. Nem Voldemort era tão poderoso. Fui muito mais longe que qualquer um, mas falta-me fazer uma coisa... Algo que ninguém conseguiu até hoje...

Harry, sabendo o que o esperava, só pode fazer uma coisa:

- Avada Kedavra!

Com um aceno de varinha, Riddle extinguiu a maldição.

- Achas mesmo que me podes matar?
- Não pode ser! Como... - Ginny estava perplexa a olhar para aquele cenário.
- Leva a Lili e põe-te a salvo! - Gritou Harry. Ginny olhou-o assustada, mas sabia que tinha de levar a pequena para um sítio seguro. Desapareceu de imediato. - Agora nós! Que queres de mim? – Já não conseguia se controlar.
- De ti nada. É a tua filha que me interessa... - E nisto desapareceu.

Ao lado de Harry Apareciam Ron e Hermione que vinham em seu auxilio.

- Onde está... -começou a dizer Ron.
- Foi-se embora. - Cortou Harry. - Disse que a única coisa que queria era... era a Lili!
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeTer Set 30, 2008 12:13 pm

Capitulo 3 - A Descoberta

- A Lili?! - Exclamaram os amigos em uníssono.
- Sim. - No rosto de Harry viam-se agora lágrimas. - Usei o Avada Kedrava mas, não resultou.
- O quê? Mas a única pessoa que resistiu à maldição...
- Fui eu... - concluiu Harry desesperado. - Mas ele nem pestanejou. Antes de a maldição o atingir, extinguiu-se. Foi como se não se passa-se de um sonho. Em falar nisso...

Harry contou-lhes o que tinha acontecido naquela noite. Hermione rapidamente acrescentou que só poderia ser aquela estranha personagem a causadora da dor na cicatriz de Harry, ao que Harry concordou.
De repente Hermione lembra-se:
- Harry é melhor vires já à nossa casa. A Ginny está muito nervosa.
- Vamos. Quero ver a minha filha.

Ao chegarem à casa de Ron e Hermione, Ginny está lavada em lágrimas. Estava sentado no sofá com a cabeça da filha no colo. A Sala dos Weasley era espaçosa e decorada a gosto, tanto de Hermione com estantes e livros de que ela gostava, como de Ron, que a tinha decorado com as cores dos Chudley Cannons e elementos de Quidditch: pequenas vassoras em miniatura e também miniaturas dos melhores jogadores. As fotografias dos filhos eram visíveis por toda a casa. Harry corre para Ginny e vê Lili ainda imóvel.

- Ginny, ela... não pode estar morta! - Harry já não continha as lágrimas. - Não pode! Aquele que estava à nossa porta não me quer a mim, quer a Lili...
- Ele q-quer a Li-lili? Mas... - Já não conseguia falar.
- Se ele a quisesse morta já o poderia ter feito! Ennervate! - Lili continuava sem reacção.
- Já tentei! Ela não reage!

De súbito aparece uma coruja-das-torres desconhecida. Harry, temendo o pior, desamarrou a carta e enquanto a lia, escorriam-lhe lágrimas silenciosas.

Como já devem ter reparado, a vossa filha não acorda.
Amaldiçoei-a com um feitiço muito pouco usado.
Devo ser a segunda pessoa a utilizá-lo.
Se quiserem que a vossa filha continue viva entreguem-ma!
Ela é a única que tem um poder que eu não tenho.
Ninguém a consegue reanimar, por isso não têm escolha.
Amanhã ao pôr-do-sol, irei a vossa casa buscá-la.
Podem fazer isto a bem ou a mal, a escolha é vossa.
Riddle


Ginny, Hermione e Ron leram a carta. Harry tinha caído de joelhos ao lado do sofá onde estava Lili. Estava lavado em lágrimas. Ginny soluçava encostada ao ombro de Hermione e Ron andava de um lado para o outro. Subitamente parou, agarrou Harry pelos ombros e puxou-o para cima. Harry estava demasiado preocupado para pensar que o amigo tinha uma ideia, até que Ron falou.

- Lembrei-me agora! Porque não vamos a Hogwarts e fala-mos com o retrato do Dumbledore? Ele sabia de Magia mais do que qualquer um!
- É verdade - Harry enxugou as lágrimas a manga do manto - , mas nem ele sabia parar o Avada Kedrava! Não custa tentar. Ginny, Hermione, fiquem aqui a tomar conta da Lili e do Hugo enquanto...
- O Hugo! - Exclamaram Ron e Hermione. Correram escada acima e quando voltaram vinham mais aliviados. Harry sabia que eles estavam com receio que lhe tivesse acontecido alguma coisa.
- Bem, vamos indo Harry?
- Sim, Ron. Voltamos depressa, mas mesmo assim vou fazer alguns encantamentos na casa.

Chegaram a Hogwarts já passava das dez. Iam a entrar no Átrio quando ouvem a voz de McGonagall.

- Sejam bem-vindos! Já não vos via há algum tempo. Que fazem por aqui?
- Gostaríamos de falar com o retrato do professor Dumbledore e com a senhora. - Disse Harry que ainda não conseguia esconder bem as lágrimas.
- Mas, o que aconteceu?
- Poderíamos falar nisso em privado? - Ron reparara que havia um aglomerado número de alunos que estavam a ouvir a conversa.
- Claro. Bem, então vamos.

Subiram a escadaria até ao escritório que outrora tinha sido de Dumbledore. McGonagall podia ser a directora, mas o escritório estava igual. Ainda se podiam ver os objectos, os livros, e tudo o que tinha sido de Dumbledore. A espada de Gryffindor e o chapéu Seleccionador continuavam no mesmo sitio em que Harry se lembrava, só o poleiro de Fawkes havia desaparecido. Ao chegarem lá, a professora pergunta novamente o que se tinha passado.

- ... e então pensamos se o professor saberia de algum contra-feitiço. - Concluiu Ron. Harry não conseguia desprender os olhos do chão. As lágrimas ainda não tinham parado de correr pela sua cara. Dumbledore falou então:
- A tua filha tem o poder mais forte do mundo e que está encerrado numa das salas do Departamento de Mistérios. Sabes qual é Harry?
- O poder do amor... - Acabara-se de lembrar. Dumbledore tinha referido essa sala no seu quinto ano, quando ele não conseguia aceitar que Sirius morrera. - Mas... o que quer isso dizer?
- Sabes porque ainda não paraste de chorar desde que aqui chegaste? Pelo amor que tens à tua filha. Tu, a Ginny e a Lili têm de ir ao ministério e entrar nessa sala para quebrar a maldição. Eu não faço ideia de qual é o encantamento que ela tem, mas já sabia que irias ter uma filha com um poder especial, se derrotasses Lord Voldemort.
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeTer Set 30, 2008 12:14 pm

Capitulo 4 – O Departamento de Mistérios

Harry tremia. Tinha uma dúvida que era importantíssima. Não conseguia falar com o choque. Dumbledore parecia ter-lhe lido os pensamentos:

- Como deves estar a pensar neste preciso momento, não só a tua filha pode derrotar o Riddle. Ela precisará de ajuda. Ainda é muito nova e não sabe controlar os poderes.
- Mas... Professor, e se essa sala não resolver a situação dela?! - Estava desesperado. O seu rosto não conseguia esconder o que sentia: os olhos marejados de lágrimas, os lábios comprimidos, também um aperto no peito sem explicação, apetecia-lhe gritar e matar Riddle.
- Se não resolver... Não sei Harry. Lamento.
- Potter, Weasley - McGonagall parecia nervosa - eu acho que precisam de descansar. Weasley se quiseres deixar o Hugo aos meus cuidados para ajudarem com a Lili, estou inteiramente disponível. Potter, eu sei que não é altura para isto, mas hás-de gostar de saber que o Albus foi para os Gryffindor.
- Obrigado – responde Ron com a voz firme. Além de estar abalado com a história de Lili, conseguia-se manter firme - , mas por agora a Hermione toma conta dele. Só em caso extremo é que iremos sair todos para ajudar, além que a Ginny também pode ficar a tomar conta dele.
- Mas se for preciso alguma coisa, da parte de qualquer um de vocês, não hesitem em me procurar.
- Obrigado pela ajuda. Também gostei de saber do Albus - murmurou Harry.

Voltaram para a casa de Ron. Quando entraram na sala, Ginny correu para Harry e, sem olhar para ele, entregou-lhe uma carta. Tanto Harry como Ron tiveram um mau pressentimento. Abriu a carta e leu-a sem hesitação:

Querida Ginny,
primeiro que nada quero que te acalmes.
Tenho uma noticia chocante para ti, por isso tem calma.
Poucos minutos antes da coruja chegar, a tua mãe morreu.
Já tinha idade por isso não te preocupes.
Respondendo á tua carta, acho que poderá ser apenas por serem recordações dolorosas.
Se se passar alguma coisa de importante mantém-me avisado.
À espera que te encontres bem,
Arthur Weasley.


Não podia ser: Mrs. Weasley não poderia ter morrido, logo naquela altura. Primeiro Harry, depois Lili, e ainda Mrs. Weasley… Eram muitas coisas para apenas algumas horas. Ron parecia aterrorizado, e enquanto Hermione lhes preparava um chá calmante, não disse uma única palavra. Quando se sentia mais calmo, exclamou:

- Desde os onze anos até aos dezoito, nunca tivemos sossego… Passaram-se dezanove a apanhar devoradores da morte… E ao fim deste tempo todo, ainda temos problemas! Parece que fomos amaldiçoados!
- Ron! – Hermione estava espantada. Como podia Ron estar a falar de maldições com Harry e Ginny com a filha amaldiçoada?
- Oh! Desculpem…
- Acho que está na altura de nos contarem sobre a conversa com o Dumbledore – disse Hermione rapidamente.
- Bem, o Dumbledore acha que…

Harry foi-lhes contando a história, enquanto havia partes que Ron tivera que contar, por Harry estar desolado. Quando tudo foi dito, Ginny ergueu-se e, decidida, caminha para o seu amor.

- Temos de a levar a essa sala. Não sei se irá resultar, mas é a nossa última esperança.
- Sim, não há mais nada a fazer. Vamos antes que seja tarde.
- Harry, Ginny… Nós gostávamos de vos acompanhar, mas é melhor irem só vocês.
- Não te preocupes Hermione. Nós sabemos o que fazer. – Responde Ginny firmemente.

Chegaram ao Ministério e foram recebidos por Shacklebolt, que era agora o Ministro, e que entendeu de imediato a situação. Harry não lhe contou acerca dos poderes maravilhosos da sua filha, apenas lhe explicou que ela tinha sido amaldiçoada e que Dumbledore lhe tinha dito que essa sala poderia resolver aquela situação.

- Coitados de vocês. Já sofreram tanto e ainda assim continuam a sofrer. Bem, nessa sala só podem entrar os Inomináveis, mas com esse caso, vou abrir uma excepção.

Foram caminhando até aos grandes elevadores dourados que levavam aos diversos pisos. Quando lá chegaram, todos os que esperavam pelos elevadores, deram passagem ao Ministro e aos Potter. Entraram no elevador e desceram até ao Departamento de Mistérios, sem uma única palavra pelo caminho. Ao chegarem à grande porta preta que dava para o Departamento de Mistérios, depararam-se com um homem bem estruturado, louro, e com uns grandes olhos verdes, à sua espera.

- Ainda bem que te encontro Eric. – Disse Shacklebolt. – Poderás…
- …levar Mrs. e Mr.Potter com a sua filha Lili, à sala que contem o mais maravilhoso e poderoso poder do mundo? Será uma honra!

Até o Ministro estava surpreendido. Como era que Eric sabia dos poderes de Lili?

- Desculpa Harry –disse Shacklebolt - , mas não vos posso acompanhar. Mesmo sendo o Ministro, não posso entrar nas salas reservadas.
- Não te preocupes Shacklebolt. Nós mantemos-te informado. – Harry estava agora determinado a conter as lágrimas. Poderia chorar mas não adiantava.

Eric passou pela porta que, tanto Harry e Ginny sabiam, ia dar a uma sala circular com doze portas. Quando estavam todos lá dentro, Eric proferiu:

- Sala das Profecias!

Harry e Ginny olharam um para o outro. “Sala das Profecias?”, pensavam eles. Não havia tempo a perder e não era aquela a sala onde deveriam estar. Enquanto pensavam na sala em que quase tinham sido mortos, a sala circular girou e a porta em que Eric queria entrar, abriu-se em sua frente.

- Desculpe, mas… - começou Harry. Porém, foi interrompido por Eric.
- Eu sei que quer ir para a sala que poderá salvar a sua filha, mas primeiro tem de saber uma coisa muito importante.
- É outra profecia? – Ginny estava assustada. Ainda se lembrava da profecia que, também ela, havia tirado daquela sala à tantos anos atrás. Lili estava nos seus braços, ainda imóvel como se tivesse morrido.
- Não é nenhuma profecia, mas tem uma grande importância para o futuro da pequena, e também para o vosso.
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeTer Set 30, 2008 12:14 pm

Capitulo 5 – Os Segredos são Revelados (parte 1)


Harry abraçava Ginny. Tinham os dois os olhos marejados de lágrimas.

Finalmente chegaram à sala das profecias. Estava igual ao que se lembravam: a sala mal iluminada, com milhares de globos que continham as mais variadas profecias. Não se ouvia nada além dos passos deles no chão de mosaico negro. Eric continuou e a família Potter segui-o. Andaram durante algum tempo. Quando chegaram à fila 1753, avistaram uma porta. Eric dirigiu-se-lhe, ao que Harry e Ginny seguiram-no e avistaram uma pequena sala.A sala estava fracamente decorada: viam-se cinco sofás, de cor creme, individuais no meio, um armário com portas de vidro que deixavam ver um pequeno colar prateado com um pendente em forma de coração, e uma lareira acesa para onde os sofás estavam virados. As paredes eram somente em pedra preta e o chão dava-lhes continuidade.

- Ainda bem que chegas-te Eric. – Diz uma voz que Harry pensava conhecer.

- Aqui estão eles Firenze.

- Firenze?! – Harry e Ginny estavam perplexos. Aquele que em tempos fora um dos seus professores, estava naquela sala, onde nem o próprio Ministro podia estar.

O centauro saiu das sombras que o ocultavam e dirigiu-se-lhes.

- As estrelas falaram-me de um eleito, cujos poderes são mais fortes do que tudo o que conhecemos. Esse eleito detém o poder para destruir a raça humana, mesmo que não o saiba. Esse eleito é Lili Potter.

- Firenze, que queres dizer com isso? A Lili vai ter que derrotar o Riddle sozinha, é isso? – Harry já esperava que aquilo viesse a acontecer. Já o sabia desde a sua conversa com o retrato de Dumbledore.

Ginny, que estava agachada sob o sofá onde depositara a sua filha, escondia o rosto onde era possível ver pequenas lágrimas nos seus olhos.

- Não. A Lili tem imenso poder, mas ainda não o sabe controlar. Por esse motivo tiveram de vir aqui. Precisam de saber o que poderá acontecer caso ela fracasse.

- O que poderá acontecer…? – Ginny tremia descontroladamente.

- Antes de mais, peço que não me interrompam.

«Como já disse, Lili tem muito poder mas não o sabe controlar. Harry Potter, já possuis-te, e ainda possuis, a protecção desse poder. Sabes melhor que ninguém a força desse poder, por esse motivo acho que és a pessoa mais indicada para a missão. Ginny Potter, a tua coragem é grande, mas não sei se eras capaz de dar a vida pela tua filha, enquanto tens os teus outros três filhos…

- Três filhos?! – Harry não se conseguiu conter. – Mas se nós só temos dois filhos tirando a Lili…Ginny, o que é isto?

- Harry, acalma-te. Eu sei qual é o filho que Firenze está a falar, mas queria-te dizer na altura certa…

Harry tinha os pensamentos bloqueados. Vendo que ele não respondia, Ginny prosseguiu:

- Harry, eu estou grávida…

- Mas isso é óptimo… - Harry ficou aliviado, mas Ginny ainda não tinha terminado a frase.

- … e acho que é do Dean Thomas.

O coração de Harry parou de bater, não conseguia respirar nem pensar. Não era capaz de proferir nem uma palavra. Como Harry não falava, e Ginny chorava, Firenze prosseguiu:

- A sala a que vais levar a Lili irá curá-la, mas ela necessitará de toda a ajuda que lhe poderes dar.

«Este colar – Firenze acabara de tirar o colar, com o pendente em forma de coração, do pequeno armário. -, irá ajudar a Lili a controlar melhor os seus poderes. Porém, necessita de uma lágrima da pessoa, ou pessoas, que mais gostam dela. Assim a pessoa que lhe der a lágrima, terá poder para ajudá-la a controlar os seus poderes. Mas à um senão… Se a Lili for magoada, mas a pessoa que deu a lágrima gostar mesmo dela, só sentirá a dor provocada nela, se a pessoa gostar dela mas quiser o poder para ela própria, um simples arranhão que a Lili faça, poderá custar a vida a quem lhe deu a sua lágrima.

- Eu próprio lhe darei a lágrima. – Harry falara pela primeira vez desde a notícia que Ginny o tinha traído com Dean. Dirigia-se agora para Firenze que lhe estendia o colar.

- Antes de deitares a lágrima no coração, temos de levar a tua filha para a sala do amor. Ela tem de ter conhecimento da missão a que foi destinada, ou poderá causar danos graves no mundo inteiro, pois tem poder para isso.

Harry assentiu com a cabeça. Sem olhar para Ginny, que estava sentada no chão de pedra preta ao lado do sofá onde estava a sua filha, pegou em Lili e dirigiu-se para Eric, que já estava perto da porta pela qual eles tinham entrado.

Então era por isso que Eric sabia de Lili. Firenze tinha-o informado. Mas afinal o que estava Firenze ali a fazer? E quem era Eric?
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeTer Set 30, 2008 12:15 pm

Capitulo 5 – Os Segredos são Revelados (parte 2)

Firenze caminhava lentamente, á frente do grupo, enquanto atravessavam a sala das profecias. Eric ia na retaguarda cabisbaixo. “Mas afinal quem será ele?”, pensava Harry, enquanto carregava a pequena Lili nos seus braços.

- Harry Potter – Firenze tinha parado junto a uma grande porta ornamentada com milhares de estrelas esculpidas na sua madeira, e também o sistema solar. – Gostaria de falar a sós contigo. Existem ainda algumas coisas que só tu deverás saber.

A muito custo olhou para Ginny e entregou-lhe a filha. Harry estava agora confuso: Ginny sempre o amara e agora tinha-o traído. Mas porquê? Harry achava aquilo muito estranho, mas mesmo assim não conseguia esquecer o facto dela o ter traído.
Ginny recebeu Lili nos braços. Afagou-lhe o cabelo e continuou em frente. Nem uma só palavra foi dita entre eles.
Entretanto, Firenze já tinha entrado na sala adjacente à sala das profecias. Esta sala era muito mais pequena que a das profecias mas muito maior do que aquela onde tinham estado anteriormente. Só se podia dizer que aquilo era uma sala porque estava a muitos metros da superfície. Quem não soubesse pensava que estava numa clareira. No tecto da sala podia-se ver milhares de estrelas, e o chão estava coberto de relva macia. Avistavam-se ao longe várias espreguiçadeiras, que Harry adivinhou serem usadas pelos Inomináveis para estarem a estudar o Universo numa posição mais confortável.

- De certeza que não fazes ideia do motivo pela qual eu aqui estou. – Afirmou Firenze.
- Quase de certeza que não é trabalhar com feiticeiros. – Responde Harry.
- De certa forma até poderia ter acontecido isso, mas o motivo de eu estar aqui é outro. O que me leva a contar-te quem é Eric e o porquê dele saber da missão de Lili.
«Alguns anos antes da tua batalha com Voldemort, a Sybil Trelawney teve uma verdadeira visão à minha frente. A visão que ela teve levou-me a procurar o seu verdadeiro significado, pois este ainda não tinha sido revelado na totalidade.
«Foi ai que percebi que Voldemort não era o fim. Mas até eu poderia estar enganado, e por isso não lhe dei tanta importância como deveria.
«A profecia falava num rapaz cuja meiguice iria conquistar uma menina alguns anos mais nova. Essa menina, como deves calcular, é a tua filha. - Firenze fizera uma pausa. Tinham andado durante um bocado e chegado ao local onde estavam as espreguiçadeiras. Firenze olhava para as estrelas com um olhar triste, pois sentia que muito do que já acontecera poderia ter sido evitado se ele tivesse dado importância ao que vira nas estrelas.
- Não tens de te culpar Firenze. – Harry sabia que o centauro se sentia culpado por não ter avisado ninguém acerca do assunto.
- Harry, nós estamos a falar de alguém pior que Voldemort… Mas não foi para falar disso que te chamei Harry. Como já te disse, o destino escolheu um apaixonado para Lili. Eric é o seu prometido, e só com o amor dos dois, a Lili poderá obter a totalidade do seu poder. Peço-te que não contes isto a ninguém, nem mesmo à tua filha. Se ela souber que se tem de apaixonar pelo Eric, poderá nunca obter o seu poder total, e aí todos nós estamos condenados.

Entretanto, já na sala circular, Ginny, Lili e Eric esperavam pelos restantes. Ginny reparara no olhar de Eric. Ele olhava para Lili com um olhar doce e meigo. Ginny não disse nada. Ela estava mais preocupada com a sua filha e com o facto de Harry ter descoberto a sua traição. A sua traição… Ginny lembrava-se de ter dormido com Dean, mas como teria ido lá parar? Sabia que os filhos haviam ido dormir em casa de Hermione enquanto Harry e Ron, agora Aurores, tinham ido investigar a localização de dois dos últimos Devoradores da Morte que ainda não tinham conseguido apanhar. Ginny tentava lembrar-se à força mas não conseguia. Alguma coisa não batia certo.

Eric também estava perdido nos seus pensamentos: “Ela é tão linda e delicada… É como uma rosa a desabrochar. Será que algum dia se vai apaixonar por mim? Custa-me tanto vê-la neste estado… Só quero que ela acorde deste sono profundo onde está…”. Eric sabia de tudo: Firenze procurara-o no ano em que ele entrara para Hogwarts. Levou-o a ver a pequena Lili recém nascida e explicou-lhe a visão de Sybil. O jovem encantara-se logo por ela, e desde esse dia sempre sonhou no momento em que iriam estar juntos. Eric estava agora com vinte anos. Nunca namorara e os seus amigos não achavam normal ele não se interessar por ninguém. Ele não podia contar o seu maior segredo a ninguém, Firenze fizera-o prometer que não iria contar, como pedira a Harry.
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeQua Out 08, 2008 9:41 am

e entao puseste a tua mona-lisa aqui no forum???

acho estranho ainda ninguem ter comentado.. mas faço questao de ser a 1a!!!

parabens

posta depressa uma continuação
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeQua Out 08, 2008 10:17 am

hehe

sou comento os teus comentarios XD

obrigada outra vez

sim pus em varios foruns

como ja disse no outro nao sei quando meto o proximo capitulo porque ainda so tenho um paragrafo, mas vou tentar pôr no fim-de-semana

mais uma vez obrigada por leres a minha fic e ainda bem k gostas
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeSáb Nov 01, 2008 8:24 am

nada desculpem pela demora mas tenho andado sem tempo para escrever

ainda nao é desta k o capitulo fica completo ...

Boa Leitura! study

Capitulo 5 – Os Segredos são Revelados (parte 3)

Harry e Firenze estavam há muito tempo calados. Harry pensa que está alguma coisa errada no que Firenze lhe tinha contado. Harry não podia dizer a Lili que Eric era o seu prometido desde sempre, mas como seria que Firenze havia sabido que a profecia se referia a Eric? E será que Eric sabia?

- Firenze, ainda há uma coisa que não me contas-te… Como sobes-te que o Eric era o prometido da minha filha?
- Com o tempo tudo se esclarecerá. Vais ter de esperar para obter essa resposta.
- Está bem então. Mas o Eric não sabe que é o prometido da Lili, pois não?

Depois de uns minutos de silêncio, Firenze olha para o céu estrelado e responde:

- Compreende que lhe tinha de contar. Se ele gostasse de outra rapariga ia ser muito difícil o fazer aproximar de Lili. No seu primeiro ano em Hogwarts, Lili era recém nascida. Eu levei-o a vê-la e contei-lhe do que o esperava. Ele sempre pensava nela. Mas se queres saber os seus verdadeiros sentimentos terás de lhe perguntar directamente.

Harry assentiu. Sabia que Firenze não lhe ia contar mais nada.
Dirigiram-se então para a sala circular onde se encontravam os restantes. Eric continuava pensativo, e só quando Ginny se virou para a porta onde Harry e Firenze saiam, é que despertou dos seus pensamentos.

- Eric, não te importas de nos mostrar a sala? – Proferiu Firenze.
Eric acenou afirmativamente. Após alguns segundos, inquiriu à sala:
- Poderás mostrar todo o teu poder aqueles que são puros de coração? Aos que dão a vida por outros? Mostra-te Sala do Poder!

Para espanto da família Potter e de Firenze, a sala não girou. As luzes azuis que a iluminavam mudaram para vermelho, onze das portas desapareceram, e uma pequena chave dourada apareceu na mão de Eric. Este avançou para a porta e abriu-a sem usar a chave, o que deixou todos espantados.
De repente um raio de energia branco sugou-os para dentro da sala. Quando deram por si, estavam numa sala ampla, pintada com um suave tom de amarelo, e com um grande coração desenhado numa das paredes. Por baixo do coração podia-se ver um cadeirão essa mesma forma. O resto da sala estava decorado com sofás brancos e estantes feitas de madeira de faia. Ainda estavam todos a contemplar a sala quando Eric falou:

- Deixem a Lili no cadeirão e metam-lhe esta chave na mão. De seguida sentem-se e deixem-me fazer o resto sem interrupções.
Harry e Ginny encararam-se durante momentos e obedeceram: Ginny colocou Lili no cadeirão e Harry foi buscar a pequena chave dourada que Eric lhe estendia. Mal tinha acabado de a colocar na mão da sua filha, sentiu uma dor na cicatriz: ele sabia; tal como o meio-irmão, ele sabia de tudo, mas Harry não iria deixar a sua filha morrer por causa de outro Riddle. Sem que ninguém tivesse dado pela sua dor, Harry sentou-se ao lado de Ginny, e pela primeira vez desde que descobrira que ela o traíra, falou-lhe:
- Aconteça o que acontecer eu amo-te e a Lili é filha dos dois. Não posso dizer que te perdoo mas também não posso dizer que não te amo. – Ginny deixou escapar uma lágrima e abraçou-o. Deram as mãos e fizeram sinal a Eric que prosseguisse. Eric retirou, então, um livro da maior estante que estava na sala. Abriu-o a meio e proferiu algumas palavras:
- Terra, Ar, Fogo e Água! Quatro elementos, quatro poderes! Mas nenhum tão poderoso como aquele que se encontra nesta sala, o poder que todos nós possuímos mas que não sabemos utilizá-lo na sua totalidade. Aqui presente se encontra Lili Potter, a Eleita desse poder. A totalidade desse supremo poder está encerrada no seu coração e só poderá despertar com um beijo do seu amor verdadeiro. Pequena chave do coração, acorda Lili Potter e dá-lhe força para descobrir o seu verdadeiro poder!

Outro clarão, agora de um vermelho intenso, incidiu sobre Lili. Eric não estava à espera daquilo, pois correu rapidamente para ela, e os seus pais levantaram-se num salto mas algo não os deixou moverem-se. Lili acorda finalmente. Os seus olhos cruzam-se com os de Eric. Ficaram a olhar um para o outro pelo que pareceu horas.

- Lili! – Gritaram os pais com as lágrimas a correrem pelas suas faces. Conseguiram então mover-se. Correram para a sua filha e abraçaram-na.
A pequena estava confusa. Primeiro aqueles lindos olhos verdes, depois os seus pais a chorar e a abraça-la fortemente…
- Papá, mamã… O que se passa?
- Lili… - Começou Harry. Olhou para Firenze que se encontrava no canto mais afastado da sala e que lhe acenou com a cabeça. Estava na altura de Lili saber do seu destino. – Há umas coisas que vais ter de saber…
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 1:17 pm

Tao fixe *_*
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeQua Nov 05, 2008 1:36 pm

mais um leitor *.*

ainda bem k gostas

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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeQui Nov 06, 2008 7:21 am

Continua!!!! Está a ficar bastante interessante ;D

Harry Potter!!!!!!!
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeQui Nov 06, 2008 9:09 am

mais uma fã de HP!

obrigado!

como nao tenho tido muito tempo livre nao faço ideia de quando ponho o proximo capitulo
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeTer Abr 28, 2009 2:38 pm

Para quando a continuação e o final do conto???? Estava a gostar muito e fiquei curiosa em relação ao restante...
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeDom maio 10, 2009 8:02 am

muito obrigado a todos os que estão a acompanhar a fic

desculpem a demora

aqui vai o final do 5º capitulo

o 6º será posto o mais rapidamente possivel Wink

Enjoy =)



Capitulo 5 – Os Segredos são Revelados (parte 4)


- O quê papá?
- Lili – Harry olha para Ginny pedindo forças para aquela situação. Firenze fez sinal a Eric para que os deixassem a sós com a filha. Eric foi então até a parede oposta à do coração e murmurou algumas palavras. A resposta às suas palavras deu origem a uma porta que ia dar a uma sala adjunta à que se encontravam. Firenze e Eric entraram na sala e mal a porta se fechou, o coração de Harry deu um pulo: estava na altura de a sua filha saber a verdade. Agora não podia recuar na sua missão.



- Fizeste o que estava certo, tu sabes disso.
- Sim eu sei. Quanto me custa ver o que ela vai ter de passar e eu não poder fazer nada. – Eric não conseguia estar quieto. Tinham entrado numa sala semelhante à anterior mas mais pequena. As paredes, a disposição dos sofás e das estantes, tudo estava igual. Apenas se podia ver uma coisa de diferente na sala. Eric não tirava os olhos dessa coisa. Sabia que era poderosa mas ainda não a poderia retirar do sítio. O que dava ser um Inominável… Saber o que aquele objecto poderia fazer e mesmo assim não o poder usar.



- Lili, querida… - Começou Ginny. Nenhum dos dois sabia o que dizer. Como explicar aquela situação a uma menina de nove anos? – Terás de nos ouvir até ao fim, está bem?
- Sim mamã. Mas o que é que eu fiz?
- Não fizeste nada filhota, mas há uma coisa que vais ter de fazer. – Harry tinha um nó na garganta. Já tinha começado, agora não podia deixar a meio o que tinha de dizer. Lili olhava para os pais com uma cara séria. Naquela altura quem quer que a visse não lhe diria que tinha uma idade tão tenra. – Como sabes, o pai derrotou Lord Voldemort, o pior feiticeiro de todos os tempos. Agora o meio-irmão de Voldemort apareceu e quer “terminar” o trabalho que o irmão deixou a meio…
- E tu vais derrotá-lo, não vais papá?
- Lili, o que o teu pai está a querer dizer é que…
- …é que desta vez eu só posso ajudar. A missão de derrotar o Riddle é tua. – Harry pensava ter morrido. Custara-lhe dizer aquilo à sua filha, e sabia que ela não iria compreender o que aquilo queria dizer. Mas a pequena Lili surpreendera-o com a sua resposta. Ninguém esperava por aquela resposta naquele momento. Mal Harry acabara de proferir aquelas terríveis palavras, a sua apenas disse:
- Sou tua filha pai, por isso vou conseguir derrotar o Riddle, mas primeiro quero saber o que ele quer de mim.
- Lili… - Ginny começara a chorar. Aquela resposta não podia ser de uma menina de nove anos. – Lembras-te de quando descobris-te os teus poderes?
- Sim mamã.
- Filha, eu sei que é duro ouvires isto e que não entendes muito bem a situação, mas… o Riddle quer o teu poder.
- Pai… Eu não quero ficar sem os meus poderes… Mas entendo a situação. Se quiseres simplificar as coisas, o que está a acontecer é outro Lord Voldemort.
- Não querida. – Desta vez Harry já não conseguia falar. Aquela não parecia a sua filha. Ginny parecia escolher as palavras seguintes: - Lord Voldemort só queria “governar” o mundo dos feiticeiros e dos muggles, e o Riddle quer ainda ir mais longe que o meio-irmão. – As lágrimas começaram a aparecer-lhe novamente nos olhos. Harry reparou nesse pormenor e apertou-lhe as mãos. – Só existe uma pessoa mais poderosa que ele querida.
- E eu sou essa pessoa? Por isso é que ele quer o meu poder? Para ser o feiticeiro mais poderoso do mundo?



- Tanto que olhas para esse anel… Tem poder suficiente? – Já se tinha passado algum tempo e Firenze desconfiava que Eric pudesse fazer alguma coisa que mudasse o destino de todos.
- An? Desculpa estava a pensar… Sim tem. Não te posso dizer qual é o seu verdadeiro poder, mas posso dizer que pode destruir o mundo.
- Pensas usá-lo? O risco é grande, pensa nisso.
- Não - Além de o usar ser um grande risco, eu não tenho poder suficiente para tal feito. Só existem duas pessoas que podem usar este anel e ambas estão na sala donde esta provém.
- Já estava à espera de uma resposta dessas. – Firenze olhou pela segunda vez para o anel. Este era feito de um material fino e com um pequeno coração igual ao do fio que estava agora com Lili. Firenze perguntava-se qual o seu verdadeiro poder.



Harry e Ginny haviam-se esquecido que estavam zangados. Depois das suas respostas às perguntas de Lili, esta começou a chorar. Acabara por adormecer nos braços da mãe e com o choro do pai que já tinha sofrido tanto e não queria que a filha passa-se pelo mesmo. Ginny estava sentada no sofá com a filha no colo apoiada nos seus braços. Harry encontrava-se de joelhos a acariciar a face de Lili e subitamente diz a Ginny, num sussurro:

- Ainda há um problema que temos de tratar.
- Qual? – Ginny pensava que a resposta aquela pergunta só poderia ser uma: a sua traição.
- Temos de resolver onde é que vais ficar com a Lili enquanto eu vou procurar o Riddle.
- O quê? Não vais ficar comigo?
- Não posso. Não quero que a Lili seja atacada antes de estar pronta. Tenho de falar com o Eric antes de irmos.
- Temos de acabar esta conversa! Eu não sou a pessoa indicada para proteger a Lili sozinha…
- Não vais estar sozinha. Por isso tenho de falar com o Eic.
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeDom maio 10, 2009 10:34 am

novo capitulo... com BOLINHA VERMELHA XD

Capitulo 6 – Conversas a dois

Haviam-se passado três meses desde o que se passara no Ministério. Harry tinha acedido ao pedido de Ginny para que este permanece-se com ela até ao Natal, treinando assim a pequena Lili e podendo se despedir dos filhos antes da sua jornada à procura de Riddle.
- Eric deves estar esfomeado… - Afirma Ginny com um à-vontade surpreendente, e carregada com uma bandeja de bolachas e chá para dois. Eric tinha passado os últimos três meses em casa dos Potter para interagir cada vez mais com Lili e ajudar a protege-la. – Não queres entrar? Está a começar a ficar um pouco de frio…
- Agradeço o lanche mas sabes que prefiro ficar a observar o treino da Lili. Tem evoluído cada vez mais… Não parece ter apenas nove anos… - Eric estava debruçado na varanda com um olhar que tanto tinha de apaixonado como de protector a olhar para a pequena feiticeira. – Ginny ela só pode mesmo sair aos pais… Nenhum feiticeiro ou feiticeira de tão tenra idade conseguiria fazer o que ela faz com a sua idade…
- Saí ao Harry… Comparada com ele, eu não tenho poder absolutamente nenhum.

- Agora Lili vamos ao final do treino, pode ser?
- Claro pai.
- Faz levitar aquela mesa.
- Wingardium Leviosa!
- Muito bem. Agora vamos aumentar a dificuldade… acende aquela fogueira e depois apaga-a.
- Incendio! Aquamenti!
- Muito bem! Agora para terminar vamos ao mais difícil… Quero que me mostres o teu patronos.
- Expecto Patronum!
- Exelente! Por hoje terminamos. Amanhã continuamos e começamos por aqui.
- Pai posso ir brincar com o Hugo?
- Claro Lili. O pai leva-te a casa do tio Ron.

- É espantoso como ela executa um patronos corponeo com tamanha facilidade. Aquilo que para alguns feiticeiros adultos é dificílimo, para ela é relativamente fácil…
- Ela mantém o pai muito orgulhoso… Eu tenho muito orgulho nela, mas o poder todo que ela tem assusta-me…

Toc toc toc…
- Olá Lili! Olá Harry… - Hermione estava alegre de os ver. Nos últimos tempos viam-se os três muitas vezes, e Hermione e Harry não pareciam se importar. – O Hugo está no quarto Lili… Podes lá ir ter com ele…
- Obrigado tia. – Proferiu a pequena com um grande sorriso no rosto e entrou em casa dos tios.
- Harry não pensas ficar à porta pois não?
- Não estava a pensar em tal coisa, querida… - Acrescenta Harry num sussurro.
Mal a porta se fechou, beijos intensos encheram a divisão. O caminho que os dois tão bem sabiam parecia interminável. Mal chegaram ao quarto de Hermione e fecharam a porta com um feitiço, Hermione parou.
- Harry isto está a começar a ser insuportável… Estar contigo durante o dia e com o Ron à noite… gostava tanto que não houvessem tantas complicações nas nossas vidas para que pudéssemos assumir o que sentimos…
- Hermione… Acredita que também é o que eu desejo… Mas o melhor é irmos com calma…
- Sim é verdade… Mas enquanto isso podemos aproveitar o momento…
Não foram precisos nem dois minutos até as roupas inundarem o chão do quarto. O único barulho que se ouvia naquela casa era o da respiração acelerada de dois amantes. Os corpos bem juntos balançando ao ritmo da respiração, o explorar dos corpos com um ardor escaldante e o embaciar dos vidros eram as únicas coisas visíveis no quarto.

- Lili queres um bolo de chocolate?
- Por acaso gostava…
- Vamos pedir à minha mãe para fazer um…
Os pequenos desceram as escadas a correr e correram todas as divisões da casa. Nem sinal dos pais, até que ouviram um barulho vindo do quarto de Hermione. Hugo tenta abrir a porta mas em vão.
- Espera… Eu uso magia… Alohomora!
Os olhos dos pequenos percorreram o quarto e pararam na cama. Os pais subitamente apanhados ficaram sem palavras. Então Hugo quebra o silêncio com a inocência de uma criança:
- Mãe, podes fazer-nos um bolo de chocolate?
- Claro… Vão até ao quarto que eu já vou fazer.
- Hugo deixa-os dormir a sesta. Depois a tia faz o bolo. – Diz Lili sem interesse no que via. – Vamos brincar.
- Sim vão meninos. – Afirmam os pais em uníssono.
Mal fecharam a porta os dois suspiraram de alívio. Aquilo para o qual nenhum deles estava preparado aconteceu.
- E agora o que fazemos? – Pergunta Hermione completamente petrificada.
- E agora preparamo-nos para enfrentar a realidade.
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeQua Jun 10, 2009 4:47 pm

Isto esta excelente! =)
parabens
continua quero ler mais *-*
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeSeg Jul 13, 2009 7:09 am

muito obrigado Smile

so me falta passar a pc a segunda parte do capitulo...

kem tiver ideias para a fic pode-me mandar por MP Wink
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeSex Ago 28, 2009 9:37 am

Capitulo 6 (Parte 2) – Conversas a dois

Hermione sai da cama muito tensa. Já não bastava terem sido apanhados como amantes, como tinham sido apanhados pelos próprios filhos.
- Como vamos ultrapassar isto Harry?
- Não faço ideia Hermione… Mas agora o mal está feito… Não podemos voltar atrás… Por isso mais vale aproveitar-mos o momento… Anda cá… Vou-te fazer uma massagem…
- Nós devíamos pensar em como enfrentar esta situação…
- Como queres pensar tão nervosa como estás?
- Eu sei… Tens razão… Primeiro tenho de me acalmar…
- Sim tens. Agora vem cá…
Hermione volta para a cama e Harry abraça-a. Seguidamente vira-a de costas. Sai da cama apenas para ir buscar o creme que estava em cima da cómoda, ao lado da foto do seu melhor amigo. Harry sentiu-se mal consigo mesmo. Em tudo o que tinha acontecido, Ron era o único que não tinha traído ninguém. Voltou para perto de Hermione e começou a massajar-lhe as costas com movimentos circulares, descendo cada vez mais e passando ás suas pernas e pés. Voltou a subir até aos seus lábios e recomeçaram tudo no ponto onde haviam parado.

- Não sei Ron… Não achas que é arriscado demais?
- Luna… O que seria da vida sem riscos?
- E o Neville? E a Hermione?
- Eles não necessitam de saber…
- E se formos apanhados Ron?
- É um risco que estou pronto a correr… Vamos fazê-lo por nós Luna…

- A Lili é tão bonita… Eu passo o tempo a pensar que ela nunca irá olhar para mim… Ela só tem olhos para o primo…
- Eric, ela tem nove anos… É normal que não olhe para ti…
- Eu sei Ginny mas, ás vezes não consigo controlar-me tão bem como parece… O que sinto por ela é tão forte…
- Eu sei. Também me sinto assim pelo Harry. Acreditas em mim quando digo que não trai o Harry, Eric?
- Acredito. Os teus olhos deixam transparecer o quanto gostas dele e que nunca o irias trair.
- E achas que ele me trairia? Ele passa tanto tempo com a Hermione…
- Ginny, a Hermione é a melhor amiga dele e tia dos vossos filhos… Além que achas que ele iria trair o teu irmão, o seu melhor amigo?
- Eu sei disso, mas o Harry tem andado muito distante… Não parece ele… Parece que só tem olhos para a Lili e para a Hermione…
- Vais ver que isso passa…

- Está a ficar tarde Luna… É melhor eu ir para casa antes que a Hermione comece a pensar alguma coisa.
- Sim… Acontece o mesmo com o Neville se chega a casa e nos vê aos dois assim…
- Podemos continuar isto amanhã se quiseres…
- Então continuamos amanhã… Para nenhum dos dois desconfiar de nada…
- Então até amanhã Luna…
- Até amanhã Ron.

- Hermione… - chama levemente Harry a uma Hermione adormecida. – Amor tenho de me ir embora. Está quase na hora do jantar… E tu prometeste aos miúdos um bolo… - e com isto dá um beijo suave na face de Hermione. Esta acorda, calma e serena, e retribui-lhe o beijo.
- Estou com medo do que os miúdos possam dizer…
- Achas que devíamos esclarecer tudo?
- Não sei. O melhor é pensarmos melhor no assunto… - Hermione começou a vestir-se, enquanto que Harry, já vestido, se encontra sentado no fundo da cama a olhar fixamente para a fotografia de Ron. – Que se passa amor?
- Não paro de pensar no Ron. Estou a trai-lo com a minha melhor amiga e mulher dele, sem falar que estou a trair a Ginny que é irmã dele… Mesmo amando-te não sei se isto está certo…
- Eu sei… Mas lembra-te que estamos a trair os dois… Não sei se vou continuar com o Ron depois do que ele fez… Mas também não quero que te separes da Ginny…
- Hermione, o meu casamento com a Ginny está acabado Tu sabes que desde os nossos 18 anos que eu gosto de ti… Mas tu estavas perdidamente apaixonada pelo Ron… Se ele não te tivesse feito o que fez serias capaz de o ter traído, mesmo me amando?
Aquela pergunta ficou no ar. O ar cabisbaixo de Hermione mostrava que ela nunca havia pensado nisso.

- Será que a minha mãe já fez o bolo? – pergunta Hugo à prima.
- Não sei… Eles já não devem estar a dormir… E também já são horas de jantar…
- Lili, com essa tu não me enganas… Tu nunca queres jantar… EU sei que só queres ir ter com o teu querido Eric…
- Hugo! – Lili cora um pouco. Tirando o primo, mais ninguém sabia o seu fraquinho por Eric. – E se os nossos pais ouvem…? Eu não tenho hipóteses com o Eric…
- Já experimentas-te lhe dizer?
- Não… Ele nunca vai olhar para mim…
- Então porque é que ele está à três meses em tua casa?
- Os meus pais dizem que ele está lá para ajudar a proteger-me…
Mas nem no que Lili dizia ela acreditava. Será que Eric poderia sentir alguma coisa por ela.

- Bem, vou chamar a Lili para ir jantar.
- E eu vou fazer o jantar e o bolo.
- Porque não passas lá por casa depois? Quero provar o teu delicioso bolo de chocolate…
- Harry… Com essa vozinha sedutora eu sou mesmo obrigada a ir… - Hermione estava agora com um sorriso estampado no rosto que fazia lembrar a sua felicidade em tempos de infância. – Além disso a Lili também quer bolo…
- Só tu Hermione. – E dá-lhe um longo beijo. – Lili vem para baixo! Vamos jantar!

- Obrigado pela ajuda Eric.
- De nada. Já que aqui estou a “morar” não me custa ajudar.
- Querida, cheguei!
- Estava a ver que tínhamos de jantar sozinhos. Onde é que os meninos andaram? – Diz Ginny com ar de riso.
- Estive a brincar com o Hugo! – Nisto Lili vai-se sentar ao lado de Eric, pois já estavm todos à mesa menos ela. De seguida sussurra a Eric:
- Depois de jantar posso falar contigo a sós?
Eric surpreendido com a pergunta da pequena responde-lhe afirmativamente, ao que esta lhe responde ainda com um sorriso.
- É verdade Ginny, a Hermione ficou de cá vir ter depois do jantar e trazer o bolo de chocolate que eles lhe pediram.

- Olá amor.
- Ron?! Pensava que chegavas mais tarde amor. Ainda não acabei o jantar.
- Não faz mal. Assim vou tomar um banho. O Hugo está no quarto?
- Sim está. A Lili esteve uma boa parte da tarde com ele.
- Hum… Então vou lá vê-lo e depois vou tomar um banho. Queres que eu o chame quando vier para baixo?
- Se não te importares querido, agradecia muito.

- Eric… eu… eu… - Lili estava coradíssima, deitada na relva do jardim ao lado de Eric, a ver as estrelas. – Eu sei que isto é parvoíce… Esquece… Tu não queres estar a aturar-me…
- Lili, eu gosto de te aturar – afirma ele com uma pequena risada.
- Eric, eu… Eu acho que gosto de ti…
Eric ficou sem reacção. Além de ser aquilo pelo qual ele estava à espera desde que a pequena havia nascido, soava estranho vindo dela.
- Lili, tens a certeza do que dizes?
- Como posso eu ter a certeza de uma coisa que não compreendo…? Sei que não quero estar separada de ti… - e dito isto desata a chorar. Não um chora de menina, mas sim de uma mulher adulta que tem medo de perder aquilo que ama.
- Lili… Eu amo-te desde o dia em que nasces-te. Não precisas de chorar…
- Não estou a chorar só por causa disso… O meu pai anda a trair a minha mãe com a tia Hermione! Eu tive de fingir que não percebia por causa do Hugo, e o meu pai percebeu a minha reacção! Mesmo disfarçando bem, eu sei que ele percebeu…
- Minha flor… - Eric parecia estar em choque. Harry não podia ter traído ter traído Ginny, não depois do amor que ele sentira entre os dois nos meses que havia passado em sua casa. Os Potter já não eram uma família unida: Harry arruinara tudo.
- Lili, sabes o que estás a dizer?
- Eric posso ter só nove anos mas achas que não sei algumas coisas que não devia? Por favor não digas aos meus pais, não os quero ver zangados…
- Anda cá minha linda. – Eric abraça a pequena com ternura e afaga-lhe os cabelos docemente.
- Eric, há uma coisa que te quero contar, mas por favor não fales disto a ninguém! – Lili parecia mais calma, mas com alguma preocupação naquilo que iria dizer a Eric.
- Lili, Estou pronto para ouvir tudo o que me disseres…

Truz Truz
Eram nove horas. Ginny abriu a porta a Hermione, Ron e Hugo, que parecia desconfiado por ainda não ter ouvido a prima.
- Olá Ginny! O Harry disse-te que aparecíamos cá? – Hermione parecia ter apanhado um susto. A sua voz tremia, e o bolo que segurava acompanhava-lhe a voz, mais parecendo uma gelatina.
- Oh, olá. Sim disse. Vou chamar a Lili e o Eric…
- Não vais não querida – Harry desce as escadas que iam dar ao primeiro andar e resume-lhes a história. – A Lili parece que admitiu ao Eric gostar dele. Ele estava a abraça-la, mas quase de certeza que não estou enganado.
- Então vamos os deixar a sós – apressa-se Hermione a dizer. Ouvir Harry a tratar Ginny por querida tinha quase acabado com o seu controle.

- Lili isso é importantíssimo! Porque não nos contas-te isso antes?
- Tive medo. Achas que para mim é fácil? Se de um dia para o outro te acontecesse isso, que farias?
- Não sei, mas esse segredo é grande demais…
- E pode trazer um perigo ainda maior – conclui Lili. - Foi ai que te conheci. Ouvi tudo a respeito de ter de me apaixonar por ti, mas não foi por isso que me apaixonei. Algo faz com que me sinta bem perto de ti. Mas para ti isso agora deve ser difícil de acreditar depois do que te disse.
- Não, não é. Confio plenamente em ti. Sei que estás a ser sincera.
- Obrigado.
- Agora não será melhor voltar-mos para dentro?
- Sim. A tia Hermione já deve ter chegado. Vou ter de fingir novamente que ao sei de nada...
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Mariana
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeQua Set 02, 2009 11:09 am

Parabéns, X@ndr@! Adoro, adoro, adoro! Continua!
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MensagemAssunto: Re: Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle   Fanfic - Harry Potter e o Último dos Riddle Icon_minitimeDom Nov 29, 2009 8:01 am

Capitulo 7 (Parte 1) – Um Natal Negro

- Olá tia, olá tio… - Lili podia não querer o mal da família, mas guardar aquele segredo custava-lhe. Eric mantinha um sorriso um pouco forçado. Além de estar feliz com o amor da pequena, sabia que ela estava a sofrer. – Hum… É esse o bolo? Tem um aspecto delicioso tia Hermione! – O bolo de Hermione parecia uma obra-prima: de três camadas do mais puro chocolate que encontrara, Hermione tinha-se esmerado na decoração daquele bolo, não por causa das crianças, mas sim do seu amado. As pequenas flores de açúcar que ornamentavam o bolo pareciam dizer “come-me”, a cobertura, também ela de chocolate e enfeitiçada para que parecesse uma cascata, dava vontade de beber, e os montinhos de natas a volta das camadas chamavam qualquer ser que não fosse guloso para as provar.
- Olá sobrinha! – Retribuiu Ron com um olhar desejoso para aquela maravilha preparada por Hermione. – Então como estás? Já sei que estiveste a brincar com o Hugo hoje…
Hugo aparece de repente e corta a palavra ao pai:
- Sim estivemos. Só foi pena a mãe não fazer logo o bolo quando a acordamos…
- Acordaram a Hermione? – Ginny estava a ficar desconfiada. Harry tinha estado toda a tarde com Hermione. Porque não tinha vindo para casa se ela estava a dormir?
- Sim. – Respondeu Hugo inocentemente. – Ela e o tio Harry estavam os dois na cama a dormir…
Eric apenas teve tempo de dizer em bom som “Meninos porque não vamos brincar para o jardim?”. Ginny percebeu a intenção de Eric. Ron, que estava vorazmente a devorar um pedaço de bolo, deixou o prato cair no chão: - O quê?
Quando Eric e os miúdos saíram da sala, Ginny rebentou:
- Vocês os dois importam-se de explicar o que vem a ser isto?
- Harry…
- Hermione não podemos esconder mais… Que queres que faça? Temos de contar a verdade… - Respirou fundo e prosseguiu, tentando manter um tom calmo: - O que se passa é que, desde que me traíste eu nunca mais consegui pensar em ti da mesma forma Ginny. E já me sentia atraído pela Hermione à muitos anos.
- E isso lá é desculpa para me traíres? Espera… Isso não é mesmo desculpa! Eu não te traí Harry! Mas não há perdão para o que me fizeste… - Ginny caí prostrada no sofá a chorar. O seu cabelo ruivo caia-lhe sobre as faces, escondendo as lágrimas que escapavam dos seus olhos.
- Hermione isto é verdade? Conseguiste-me trair após todos estes anos? Sempre confiei em ti…
- O que acontece é que eu estou farta de ti à anos! Foi a gota de água teres trocado a tua família pelo ouro do Draco Malfoy. Sim ele paga-te bem… Mas à quanto tempo não passas um dia em casa com a família? À quanto tempo não brincas com os teus filhos? À quanto tempo não chegas a casa e passas um tempo comigo? Eu sempre gostei muito do Harry, e quando ele se aproximou mais de mim e tu não me ligavas, eu cedi! – Até Harry percebeu que aquilo já não era só pela traição. Hermione estava completamente vermelha; as lágrimas escorriam-lhe pelas faces, mas a sua expressão estava calma, como se acabasse de tirar um grande peso de cima. – Ainda me condenas por te ter traído, agora que sabes que a culpa é toda tua?
- Até podes pensar que a culpa é minha, - Ron adquiriu uma expressão dura: as sobrancelhas arqueadas, os olhos semi-serrados e a cabeça firme, impunham respeito – mas se eu aceitei o emprego do Malfoy e nunca mais estive em casa foi porque tinha razões para isso. Eu sei que não tenho dado atenção a nenhum de vocês, mas eu tenho passado muito tempo com a Luna a preparar algo, que supostamente deveria ser surpresa para todos, pois esta família à muito que não sorri. Desde que o Riddle apareceu nunca mais ninguém ficou alegre, já repararam? Tentam manter os miúdos afastados para que não sofram, mas nós continuamos a sofrer dia após dia. A Luna e eu temos trabalhado imenso numa grande festa de Natal para os miúdos. Nem o Neville sabe de nada. Eu só fui trabalhar para o Malfoy porque neste tempo, com todos assustados por causa da Lili, se esqueceram do que é alegria, e eu queria que todos se divertissem numa grande festa. – Todos naquela sala ficaram surpresos. Ron estava a falar a sério, e Hermione havia-o julgado mal. Sentou-se completamente enojada com o que fizera ao seu marido, além de continuar a amar Harry. O que fizera não tinha perdão.

- Lili, não queres vir brincar comigo? – Hugo estranhava a proximidade da prima com Eric: estavam os dois sentados no baloiço de jardim que os Potter tinham no quintal, e conversavam um pouco preocupados.
- Agora não Hugo… - E piscou-lhe o olho. Hugo percebeu o que a prima estava a fazer. Ele próprio dissera que ela gostava de Eric, mas nunca pensara que ela o viesse a admitir. Deitou-se no chão a olhar para as estrelas e em pouco tempo adormeceu.
- O que achas que se está a passar lá dentro?
- Tem calma Lili. Está tudo muito calmo. Acho que a pior parte da discussão já passou. – Eric apenas tentava acalmar a pequena, pois não acreditava em nada daquilo que dizia. – Olha o teu primo está a dormir… Não seria o melhor fazeres o mesmo? Foi um dia agitado…
Nisto um riso maquiavélico ouviu-se no ar. Eric, instantaneamente, gritou:
- Foge Lili!
Os Potter e os Weasley aperceberam-se que algo estava errado. Apesar da tristeza que sentiam, correram com todas as suas forças para a quintal.
- Riddle! – Harry estava dividido pela fúria de ver a sua família atacada, e pelo medo de perder a sua filha numa batalha. – Que queres tu de nós afinal?
- Tinha-te por inteligente Potter… Entrega-me a miúda e tudo acaba em bem…
- Não te vou entregar a minha filha, nem que tenha de morrer!
- Só estás a prolongar o jogo Potter… - A voz de Riddle era tão calma que Harry estava cada vez mais furioso. – Para que insistes em repetir tudo aquilo que os teus pais fizeram?... Achas que vale mesmo a pena te sacrificares por uma coisinha tão insignificante?
- Avada…
- Harry, Harry, Harry… Não te lembras do que aconteceu da última vez que me tentas-te matar?...
Harry não conseguia compreender porque Riddle estava tão calmo em relação à maldição da morte. Lembrava-se perfeitamente da maneira como tinha sido enfrentado com a realidade que Riddle sabia fugir da maldição, mas nunca percebera como.
- Dou-te uma semana para poderes entregar a tua filha. Se não a entregares, todos os elementos da tua família morrerão… Um por um…
Nisto desapareceu. Ginny abraçava Lili, Hermione e Ron estavam perto de Hugo, que com toda a confusão tinha acordado, e Harry e Eric estavam lado a lado ainda com uma expressão de desafio.
- Temos de arranjar uma solução – dizia Harry com convicção. – Não entregarei a minha filha, nem deixarei morrer a minha família por nada deste mundo.
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